Grupo Homossexual do Pará promove live com o ImPrEP
Sob a mediação de Eduardo, a live começou com Julio falando sobre o início da implantação da PrEP no Brasil e os principais objetivos do ImPrEP. O coordenador também destacou a relevância do PrEP SUS e informou que México e Peru, outros países integrantes do consórcio ImPrEP, ainda não contam com a profilaxia como uma política de saúde pública. Em seguida, Cléo discorreu sobre os efeitos colaterais da PrEP, que costumam ser leves e apenas no início do tratamento, falando, ainda, sobre a relevância da participação de travestis e mulheres trans no ImPrEP. Gabriel usou sua primeira fala para fazer um alerta: mesmo para quem toma PrEP, o uso preservativo é fundamental, já que a prevenção combinada ainda é o método mais eficaz de combate a outras ISTs.
Em seguida, Julio destacou os centros de estudos do ImPrEP espalhados pelo país e informou que, nesses locais, os usuários podem pegar o medicamento, realizar testes rápidos de HIV e ter o acompanhamento de profissionais de saúde qualificados. Cléo falou sobre a dificuldade de levar a PrEP para menores de 18 anos e Gabriel explanou sobre a importância dos educadores de pares, pela facilidade de falar a linguagem das populações-chave e fazer a devida abordagem e acompanhamento.
Em sua última participação, Julio afirmou que negros, moradores de comunidades e mulheres trans são os públicos que encontram maiores dificuldade de acesso à profilaxia. Cléo informou que pessoas que fazem tratamento hormonal podem tomar PrEP sem nenhuma contra-indicação e Gabriel alertou para o fato de, durante a pandemia, o tempo de triagem para o acesso à profilaxia em algumas unidades do SUS está mais lento que o normal.
Link para a live: https://www.facebook.com/GrupoGHP/videos/570535166956273/