ImPrEP/AM e os desafios da continuidade da profilaxia

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“Em Manaus, a maior parte dos integrantes do projeto ImPrEP é de gays/homens que fazem sexo com outros homens, com ensino superior ou cursando ensino superior, moradores de todas as regiões da cidade, inclusive da periferia. Atualmente, acompanhamos um total de 470 voluntários”, informa o pesquisador principal do ImPrEP/AM, Marcus Lacerda.

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Outra ação de destaque no projeto em Manaus, na visão do pesquisador, é o trabalho desenvolvido por toda a equipe, principalmente pelos educadores de pares que são agentes comunitários que funcionam como verdadeiros pontos focais entre o ImPrEP e os participantes para que haja o devido acompanhamento. Eles(as) sempre levam informações de ponta sobre as tecnologias de prevenção combinada para prevenção ao HIV e mantêm contato permanente auxiliando a enfermeira com os usuários, especialmente via Whatsapp, sobre as datas de visita de retorno à unidade de saúde, por exemplo, o que ainda é um problema.

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Segundo Mônica Santos, coordenadora do projeto, o retorno periódico à unidade e a consequente continuidade da profilaxia ainda são os principais obstáculos na adesão ao uso da PrEP: “Alguns participantes não priorizam as consultas, justificando o não comparecimento por motivos de trabalho, estudos ou viagem. E isso faz com que o acompanhamento seja fora da janela de visitas ou tenha perda de seguimento, o que faz com que o acompanhamento não possa ser feito da maneira indicada, com testagem para HIV e realização de outros testes para infecções sexualmente trasmissíveis".

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Mônica finaliza reafirmando a necessidade de se reforçar junto aos voluntários a orientação de que a continuidade ao uso da PrEP, da maneira correta, deve ser de fato uma prioridade, com o compromisso de comparecimento nas datas previstas: “Precisamos desfazer o mito de que só é necessário voltar à unidade de saúde ao término do medicamento para obter novos frascos”.