Silvia Lessa (aconselhadora), André Ramos (coordenador de laboratório) e Talita
Oliva (coordenadora do estudo), do projeto ImPrEP/BA
ImPrEP na Bahia: atividades e desafios
Atualmente, há uma equipe dedicada ao atendimento de voluntários do ImPrEP, composta por
médico infectologista e ginecologista, enfermeiras, farmacêuticos e biólogo. “O perfil dos
participantes do projeto, na sua maioria, é composto por gays e homens que fazem sexo com outros homens (HSH), com grau elevado de escolaridade. Até julho deste ano, o número de voluntários incluídos no ImPrEP era de 295. Existem participantes do interior do estado, mas a maior parte é da capital e região metropolitana”, informa o infectologista e pesquisador principal do projeto na Bahia, Alessandro Farias.
O acompanhamento dos voluntários é realizado pela coordenação do estudo, a cargo da Talita Oliva: “Esclarecemos dúvidas em relação a exames, efeitos adversos, bem como realizamos agendamentos e reagendamentos das visitas. Também merecem citação as atividades do educador de par do projeto, que atua junto às populações-alvo”.
Para Alessandro, o projeto vem dando respostas bastante positivas: “Destaco o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, a conscientização dos métodos de prevenção às ISTs, bem como a alta procura por PrEP”. Como desafios, ele aponta a necessidade de o estudo abranger mais pessoas de baixa escolaridade, estabelecer novas estratégias de retenção e diversificar o perfil, por meio da ampliação do atendimento a travestis e mulheres trans.
Talita ressalta, ainda, a importância das capacitações e troca de experiências que ocorrem por
ocasião do projeto ImPrEP: “As reuniões mensais e anuais do projeto não apenas contribuem para o desenvolvimento do protocolo de pesquisa, como também norteiam a implementação da PrEP enquanto política de saúde do SUS nos estados que oferta a profilaxia e qualifica a assistência prestada pela equipe”.