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Preferências de PrEP no Brasil – Estudo de Escolhas Discretas

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Thiago Torres, pesquisador do INI/Fiocruz, fez uma breve explanação com os principais resultados do trabalho “Preferências de PrEP no Brasil – Estudo de Escolhas Discretas”, que seria apresentado na conferência virtualmente por Claudia Pereira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fiocruz,  que acabou não podendo participar. 

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O pesquisador, que também fez parte da equipe que conduziu o estudo, afirmou que o objetivo era avaliar as preferências relativas à PrEP entre minorias sexuais e de gênero do país e identificar atributos relacionados à adesão à profilaxia. 

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Após a realização de entrevistas qualitativas com HSH, mulheres trans e pessoas não-bináries, os pesquisadores concluíram que a PrEP injetável de longa duração era a preferida entre os participantes e que a maior proteção contra o HIV e a ausência de reações adversas foram os atributos mais importantes nas escolhas relativas à profilaxia.

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Encerramento

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O simpósio se encerrou com a participação de Omar Sued, assessor regional de Assistência e Tratamento ao HIV da Organização Panamericana de Saúde, em Washington, para a América Latina e Caribe, que parabenizou o Brasil por ser o primeiro país da América Latina a implementar um programa de PrEP, destacando a oferta da profilaxia no mesmo dia da inscrição do participante, o que pode ter um impacto positivo nas estatísticas de HIV no país. 

O pesquisador se disse feliz por ver que Peru e México estão no mesmo caminho, com a popularização da profilaxia entre as minorias sexuais e de gênero. Comemorou a chegada da PrEP injetável e informou que outros países da região, como Argentina, Guatemala e República Dominicana, já vêm trabalhando com programas de implementação da profilaxia. Finalizou alertando que a prevenção a outras infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia, sífilis e clamídia, também deve ter prioridade na América Latina.

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