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Diagnóstico e tratamento das ISTs no contexto dos serviços de PrEP

A coordenadora clínica do ImPrEP iniciou sua apresentação exibindo  dados gerais sobre diagnóstico e tratamento das ISTs coletados junto aos participantes do projeto no Brasil à época da inclusão. De forma geral,   a predominância maior é de sífilis, seguida de clamídia e gonorreia. Ao se fazer um recorte para a população-chave gays e outros HSHs, os dados se mantêm em relação à média geral.  Entretanto, esse panorama cresce no tocante  a travestis e mulheres trans, com predominância para sífilis, seguida de gonorreia e clamídia.

 

Brenda lembrou que o protocolo adotado pelo ImPrEP para o tratamento das ISTs é o preconizado pelo Ministério da Saúde. Esclareceu como devem ser apresentados os resultados após o teste rápido para sífilis e o VDRL nos casos reagentes. Destacou a importância de as informações serem registradas da maneira correta para que as análises não induzam a erro e seja possível saber se as infecções são recentes, antigas ou mesmo reinfecções. Informou também que, no caso de testes rápidos para sífilis com resultados divergentes entre serviços públicos e privados, o recomendado é iniciar o tratamento se algum deles for positivo.

 

Dando prosseguimento, Brenda abordou o tratamento padrão e o monitoramento indicado para sífilis, com esquemas terapêuticos, alternativas e retratamentos. Finalizou mencionando os tratamentos indicados para as uretrites, com as opções de medicamentos existentes, e a recomendação do projeto ImPrEP em, sempre que possível, convocar os parceiros e parcerias de participantes detectados(as) com IST positiva assintomáticos(as) para início do tratamento.

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