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No ImPrEP Recife, desafios contam com a dedicação da equipe

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O SAE atende a 241 usuários da profilaxia (161 pelo ImPrEP e 80 pelo PrEP SUS), com uma

média de 25 pessoas/dia, que chegam também à procura de auxílio psicológico. Cynthia atribui

esses números ao trabalho dos educadores e educadoras de pares: “É um trabalho incrível. Mesmo com poucos recursos, estão sempre em campo apresentando a PrEP às populações-chave do ImPrEP e trazendo mais gente para iniciar o tratamento via PrEP SUS. Colaboram e muito para que cada vez mais pessoas possam levar uma vida longe do HIV”.

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Em relação aos desafios atuais, quem responde é a pesquisadora principal do estudo em Recife, Polyana Monteiro: “Precisamos aumentar o número de atendimentos. Em comparação com outros centros, a gente atende a um número reduzido de pessoas. Mas atuamos no nosso limite. Sem um espaço maior e sem novos profissionais, o trabalho acaba comprometido”.

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Outro desafio a ser vencido é a baixa procura por parte de mulheres trans. “Os EPs desenvolvem um trabalho específico com esse público, mas, infelizmente, o comparecimento tem sido pequeno. Trabalhamos quase que exclusivamente com HSHs e, numa escala menor, com profissionais do sexo”, comenta a pesquisadora. Segundo ela, todos os esforços continuarão sendo feitos para que nenhuma população-chave fique sem acesso à PrEP e os demais serviços oferecidos.

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Uma dificuldade extra enfrentada pelo ImPrEP Recife tem sido a manutenção do trabalho em

tempos de Covid-19. Para isso, Cynthia informa que o centro tem seguido à risca as instruções

passadas pela coordenação central do projeto. “Estamos realizando atendimentos mais rápidos e mais espaçados. Sempre que possível, optamos também pelas consultas on-line”. A

coordenadora informa, ainda, que até o momento ninguém da equipe foi infectado pelo vírus e

que todos os profissionais trabalham munidos de luvas, máscaras e muito álcool em gel para

esterilizar mãos e equipamentos.

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