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Rede de solidariedade: EPs Alexandre Castilho (RJ), Gabriel Mota e Joyce Gomes (AM) e Bruna Fonseca (BA) em ação

Educadores e educadoras de pares na

pandemia: trabalho e solidariedade

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E esse trabalho não tem sido fácil, já que, dependendo das orientações oficiais de cada estado ou município em relação ao isolamento social, os centros de estudos e os EPs tiveram que se adaptar à nova realidade, a partir de uma proposta de fluxograma de atendimento, segura, flexível e ágil, feita pela coordenação central do projeto, visando à manutenção dos serviços básicos de testagem para HIV, entrega regular de medicamentos sem aglomerações e, em alguns casos, atendimentos virtuais.

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Em todos os centros, os educadores e educadoras de pares têm participado ativamente das ações de reagendamento de consultas, esclarecimento de dúvidas sobre PrEP e prevenção combinada, com ênfase no uso da camisinha para quem estiver sem medicação, e a respeito do que tem sido noticiado sobre a pandemia na mídia, seja por telefone, e-mail ou

WhatsApp.

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Outra ferramenta bastante útil de aproximação foi a criação por parte do estudo de um cartão eletrônico customizado para cada EP, com seus contatos, para ser encaminhado a cada participante – a idéia é, ainda que de forma distante, continuar próximos de todos. Veiculado via WhattsApp e e-mail, o cartão vem atingindo também pessoas não participantes do projeto,

fazendo com que os educadores e as educadores de pares atendam a um público diferente mas igualmente necessitado de informações.

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E não falta criatividade. No CTA/Policlínica Centro, de Florianópolis, a sacada foi criar uma série de lives semanais sobre PreP, profilaxia pós-exposição (PEP) e o que significa trabalhar como EP. Já no CRT em DST/Aids, de São Paulo, a cada consulta presencial os participantes recebem máscaras de tecido e têm acesso a um vídeo que aborda a higienização. No Hospital Rocha Maia, para que os participantes não perdessem as consultas por conta dos transportes públicos, foi organizada a carona solidária. Já o Centro Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa, de Salvador participou de um projeto coletivo de ônibus itinerante que foi aonde as profissionais do sexo trans trabalham para prestar esclarecimentos e fazer testagem rápida para o HIV.

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Rede de solidariedade

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Importante ressaltar também a postura cidadã dos educadores e educadores de pares. Ao integrarem ou estabelecerem parcerias com organizações não-governamentais e entidades de coletivos sociais, exercem trabalhos voluntários na arrecadação e distribuição de cestas básicas, refeições e máscaras, bem como preservativos e gel lubrificante, para as populações

mais vulneráveis e mais atingidas pela pandemia - sejam elas LGBTQI ou não, soropositivas ou não, incluindo trabalhadoras e trabalhadores do sexo. Uma verdadeira rede de solidariedade.

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Junto a essas doações, sempre que pertinente, os EPs incluem materiais informativos do ImPrEP ou relativos à profilaxia e à prevenção combinada ao HIV. Além disso, alguns se dispõem a prestar orientações acerca de como obter o auxílio governamental disponibilizado pelo governo federal ou onde conseguir alimentos para as famílias necessitadas.

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Mesmo à distância, um abraço afetuoso a todos os educadores e educadoras de pares do estudo ImPrEP.

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