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Fases do estudo

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O BeT está sendo desenvolvido em duas fases. Na primeira, foram realizadas entrevistas com 10 médicos de clínicas do Rio de Janeiro e com 10 integrantes do BeT para “ouvir e entender” os dois lados – material que serviu de base para a criação de uma campanha de comunicação, apresentada nas clínicas para profissionais de saúde em junho e julho passados.

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Na sequência, ainda na primeira fase, um projeto piloto está sendo realizado, que acompanhará 20 travestis e mulheres trans durante um ano. O piloto prevê a realização de entrevistas com as jovens trans seguidas de interação digital – via Facebook ou WhatsApp – para aumentar a prevenção e o tratamento ao HIV. Essa interação digital será feita por três meses, seguida de acompanhamento por mais nove meses. A segunda fase, prevista para o segundo semestre de 2020, buscará a ampliação do projeto piloto, com um total de 150 participantes.

 

“O BeT vem contribuir, também, para o enfrentamento do estigma por que passa a população trans”, avalia a pesquisadora. Esse estigma, muitas vezes, começa dentro de casa, com a rejeição por parte da família, passando pela falta de acesso à educação, pelo desemprego, pela instabilidade de moradia e pelo baixo acesso ao sistema de saúde, além das vivências constantes de situações de violência das quais as pessoas trans são alvo.

 

O projeto visa, ainda, consolidar o conhecimento junto aos profissionais de saúde sobre os direitos já conquistados pela população trans, como o uso do nome social nas unidades do SUS. Reduzindo a discriminação e estigma nos serviços de saúde será possível diminuir significativamente as barreiras ao acesso de pessoas trans aos cuidados à saúde.

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“É fundamental que a sociedade avance à luz dos conhecimentos atuais, como a retirada da transexualidade, desde junho de 2018, da categoria de transtornos mentais, uma vez que a identidade de gênero passa a não ser mais considerada uma doença. O acesso a informação por parte dos profissionais de saúde e o suporte a essa população extremamente marginalizada são essenciais para a melhoria da qualidade de vida das travestis e mulheres transexuais”, finaliza

Emilia.

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