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Live PrEP e pessoas trans, em janeiro de 2021

Lives ImPrEP: a PrEP na vida de pessoas trans e de HSH

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A primeira live deste ano, realizada em 29 de janeiro (Dia da Visibilidade Trans), foi “PrEP e pessoas trans”, contando com a presença das EPs Cléo Oliveira (RJ), Mariana Carvalho (RJ), Joyce Gomes (Manaus) e Fernanda Falcão (Recife). O encontro contou, ainda, com a participação especial de Keila Simpson (Salvador), do Comitê Comunitário Assessor do ImPrEP.

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O encontro começou com os mediadores ressaltando a importância da profilaxia entre a população trans. Em seguida, Alessandra e Júlio discorreram sobre as diferenças entre PrEP e PEP (profilaxia pós-exposição). Logo após, Keila lembrou o significado da data: “Hoje não é dia de comemorar, mas de visibilizar. Nossa luta é para que a população trans seja reconhecida dentro da sociedade. Precisamos nos unir e reivindicar nossos direitos”.

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Em seguida, Cléo discorreu sobre a relevância do ImPrEP para a melhoria de vida das mulheres trans: “Quando conseguimos gerenciar a saúde de forma adequada, elevamos também a nossa cidadania. O trabalho realizado pelo projeto faz com que a gente se sinta parte da sociedade.” Joyce concordou: “Precisamos de visibilidade, mas não é só isso. A gente quer oportunidades iguais, e a PrEP é parte fundamental da nossa luta. Saúde é o básico. Sem saúde não conquistaremos nada”.

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A reunião prosseguiu com Mariana falando sobre ainda haver dificuldades na conscientização das mulheres trans acerca da PrEP, sobretudo as que trabalham com sexo: “Infelizmente,ainda existe resistência à profilaxia. Penso que a roda de conversa é a melhor forma de chamar a atenção para a necessidade da prevenção combinada”. 

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Fernanda encerrou o encontro enfatizando as dificuldades enfrentadas pelas mulheres trans de Recife: “A gente procura reduzir os estigmas enfrentados por essas pessoas, que não podem ser vistas apenas como mulheres da noite. Elas precisam ser enxergadas como cidadãs e usamos todos os recursos a que temos acesso para atingir esse objetivo. Hoje, posso dizer que a PrEP é uma das nossas maiores aliadas”.

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Realizado em 23 de fevereiro, o segundo encontro virtual do ano  abordou“PrEP e HSH”. A live, que iniciou com Júlio Moreira falando sobre a universalização da profilaxia, contou com as participações dos EPs Gabriel Mota( Manaus), Alex Gomes (Niterói),  Caio Gusmão (Campinas) e Alessandra Ramos.

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Gabriel lembrou a importância da PrEP para o público HSH (gays/outros homens que fazem sexo com homens): “Como só o preservativo não estava dando conta de conter o avanço do HIV, o surgimento da PrEP foi uma grande vitória. O medicamento nos deu maior autonomia, mas não podemos esquecer que ele é apenas uma das pontas da estratégia de prevenção combinada”. Caio concordou com Gabriel: “A verdade é que a PrEP é a melhor estratégia surgida desde o preservativo.Claro que não adianta usar a profilaxia e não tomar outros cuidados, em especial para evitar outras ISTs, mas os usuários de PrEP sabem que encontraram um aliado potente contra o HIV”.

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Alex comentou sobre a necessidade da capacitação de novos profissionais para que possam receitar a profilaxia: “Os médicos são fundamentais em todo esse processo, mas se quisermos universalizar a PrEP é fundamental que outros agentes de saúde, como os enfermeiros, também possam receitá-la”. Caio finalizou: “Eu também gostaria de ver um número muito maior de EPs, para ampliar o debate sobre a PrEP, principalmente nos lugares mais pobres. A profilaxia não pode ser um privilégio de poucos. Além disso, faço coro com o comentário do EP Thiago Oliveira (Porto Alegre) que está nos assistindo: é fundamental que a informação sobre I=I (indetectável = intransmissível) seja amplamente divulgada”.

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Confira a programação das lives ImPrEP para 2021:

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