Mosaico: INI/Fiocruz participa de estudo internacional sobre vacina preventiva ao HIV

​

No Brasil, o estudo tem como pesquisadora principal Beatriz Grinzstejn, diretora do Laboratório de Pesquisas Clínicas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz, que também é co-pesquisadora principal do projeto ImPrEP. O Mosaico vem ocorrendo em oito unidades de saúde brasileiras, sendo três em São Paulo, duas no Rio de Janeiro (o INI/Fiocruz é uma delas) e uma em Belo Horizonte, Curitiba e Manaus – a meta prevista é de 821 inscritos no país. “Se o Mosaico conseguir mostrar que o regime de vacinas do estudo funciona, será um passo muito importante no caminho para encontrar uma vacina segura e eficaz para a prevenção do HIV”, informa Beatriz. 

 

O Mosaico busca responder às seguintes questões: O regime de vacinas é seguro? As pessoas podem recebê-lo sem apresentar muito desconforto? O sistema imunológico dessas pessoas responde de forma positiva às vacinas? O regime de vacinas pode, de fato, prevenir a infecção pelo HIV? 

 

O Mosaico contém duas vacinas de HIV experimentais. “Experimental" significa que não está aprovado para uso geral, mas está sob investigação em pesquisas clínicas quanto a sua segurança e eficácia. É importante ressaltar que essas vacinas não podem causar infecção pelo HIV, já que não são feitas do vírus vivo ou morto, nem de partes retiradas do HIV ou de células humanas por ele infectadas.

 

Com prazo de finalização previsto para três anos, o Mosaico iniciou a etapa de inclusão dos participantes em 2019 nos Estados Unidos – no INI/Fiocruz, em outubro passado. Para participar da pesquisa, os candidatos devem ser saudáveis, ter entre 18 e 60 anos de idade e não ser uma pessoa vivendo com HIV. Além disso, devem estar dispostos a fazer avaliações médicas e receber aconselhamento e testes regulares para o HIV. Quem usa a profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV não é elegível para ingressar no Mosaico.

Para saber mais sobre o estudo acesse www.mosaicostudy.com