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Benefícios e desafios da telemedicina no ImPrEP

Em março passado, para manter o atendimento aos participantes do ImPrEP, o centro coordenador do projeto enviou a todos os seus centros de estudo uma proposta flexível de fluxograma, na qual os recursos de telemedicina foram bastante explorados, em especial quanto à realização de visitas virtuais.

 

Entre os procedimentos propostos, destaque para: consulta telefônica para rastrear suspeita dos sintomas de Covid-19; teleconsulta inicial, na qual o participante comparece ao serviço apenas para teste de HIV e reabastecimento de medicamentos; e teleconsultas de acompanhamento, em que os participantes se dirigem ao serviço de saúde somente para receberem seus medicamentos – sem falar nas orientações para o devido uso de autoteste de HIV disponibilizados e esclarecimento de dúvidas existentes. Em razão da realidade local, cada centro de estudo ImPrEP adotou integral ou parcialmente o fluxograma proposto.

 

No Centro de Testagem de Aids, de Florianópolis, muitos teleprocedimentos vêm sendo realizados, com exceção de casos que exijam consultas presenciais, como sinais e sintomas de infecção por HIV ou outras infecções sexualmente transmissíveis, alterações nos exames laboratoriais.“Os recursos de comunicação eletrônica têm sido fundamentais para o teleatendimento dos participantes que concordaram com esse tipo de iniciativa. Ferramentas como e-mail e WhatsApp são essenciais para uma boa organização e prestação de serviços”, comenta Emilia Mettrau, coordenadora de estudos do ImPrEP/SC. 

 

Talita Andrade Oliva, coordenadora de estudos do ImPrEP/BA, do Centro  Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa, de Salvador, complementa: “A telemedicina representa uma alternativa potencialmenteinovadora e exitosa para ser incorporada aos serviços de oferta da PrEP, especialmente nos casos em que existam barreiras ao acesso presencial à unidade pelos participantes ou em situações em que o tempo reduzido de deslocamento ou de permanência no serviço seja uma necessidade.Entretanto, a implementação da telemedicina também revela desafios a serem vencidos, como a qualidade do sinal de internet que permita a realização de videochamadas e uso de aplicativos de maneira eficaz”.

 

Em razão da boa receptividade dos usuários, alguns dos atuais teleprocedimentos deverão ser incorporados à rotina das unidades. “Acreditamos que possa vir a ser adotado um esquema misto, mantendo o atendimento virtual para aqueles que não necessitem de aconselhamento, avaliação médica, orientações de adesão ou coletas de exames, combinado com um atendimento presencial para os que necessitem passar pelos profissionais do estudo”, afirma Paulo Alencastro, pesquisador principal do ImPrEP/RS, que atua no Hospital Sanatório Partenon/Serviço de Atenção Terapêutica/Centro de Testagem e Aconselhamento Caio Fernando Abreu, de Porto Alegre.

 

Com o que concorda a coordenadora de estudos do ImPrEP no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Kim Geraldo, na Fiocruz/RJ: “Temos tido uma experiência semipresencial bastante satisfatória, mesclando teleatendimento e visitas presenciais. A resposta dos participantes do projeto quanto às teleconsultas, por exemplo, tem sido muito positiva, principalmente em termos de agilidade e segurança”.

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