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Fotos: Simone Rodrigues

 Realizada por meio do Hornet e do Grindr, aplicativos para encontros voltados à população

HSH, e também no Facebook, o levantamento foi iniciado com 43.687 participantes, 20% deles

considerados inelegíveis por serem menores de idade, HIV positivo ou pertencerem a outro

gênero que não o retratado pelo estudo. Com mediana de idade de 28 anos, 19.457 completaram o questionário: 58% do Brasil, 31% do México e 11% do Peru.

 

 Os resultados da pesquisa indicam que quase 20% dos entrevistados nunca fizeram teste para

HIV e 40% relataram terem feito sexo anal sem preservativo nos seis meses anteriores às

respostas fornecidas. Enquanto 67% seriam elegíveis para PrEP, apenas 10% apresentavam

alta percepção sobre o risco de contrair o HIV.

 

 O artigo indica que, no geral, 64% dos participantes estavam dispostos a iniciar a PrEP. “Trata-

se de um índice considerado alto. Nos recortes ajustados para idade, escolaridade e renda em

cada país, a disposição para o uso da profilaxia foi positivamente associada ao conhecimento

prévio da PrEP e negativamente a barreiras comportamentais, como preocupações com a

obrigação de ingerir um comprimido todos os dias”, comenta Thiago.

​

 Em suas conclusões, o artigo aponta a necessidade de aumentar a conscientização e o

conhecimento acerca da PrEP no tocante a sua segurança e eficácia: “Esses são itens cruciais

para aumentar a demanda pela profilaxia”, afirma o pesquisador.

​

 Importante destacar, ainda, que o material-base da pesquisa já subsidiou outras análises que

abordaram dados sociodemográficos, comportamento sexual, risco para infecção pelo HIV,

barreiras e facilitadores para PrEP e autoteste para HIV. Para conhecer os principais resultados

desses estudos, basta acessar a primeira edição do boletim ImPrEP em Rede, em

https://imprepemrede.wixsite.com/imprepemrede.

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