Infecções sexualmente transmissíveis foi o tema abordado por Débora Barreto, pesquisadora do INI/Fiocruz, que discorreu sobre sífilis, clamídia, gonorreia e hepatites B e C como as principais IST e ressaltou que a percepção de risco dessas infecções varia de pessoa para pessoa, além de sofrer mudanças ao longo da vida.
Destacou que os pacientes com IST sintomáticas costumam buscar por diagnóstico, atendimento, tratamento próprio (bem como para o parceiro), enquanto os pacientes com IST assintomáticas normalmente não buscam por nenhum desses procedimentos.
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Débora explicou que no ImPrEP LEN Brasil os testes de sífilis e hepatites virais serão realizados por intermédio de testes rápidos, enquanto os testes de clamídia e gonorreia serão feitos por meio swab retal, swab da orofaringe e exames de urina. Os tratamentos deverão começar imediatamente após o diagnóstico positivo, com a utilização do medicamento específico para cada uma das infecções.
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À pesquisadora do INI/Fiocruz, Larissa Villela, coube explanar sobre o monitoramento de segurança do estudo ImPrEP LEN Brasil. Ao iniciar a apresentação, destacou que eventos adversos, eventos adversos graves, gravidezes e situações especiais (sintomas de doenças e alterações laboratoriais não relacionadas ao medicamento) são os principais fatores a serem monitorados em um estudo desse porte.
Prosseguiu lembrando que os eventos adversos relacionados ao lenacapavir mais relatados nos ensaios clínicos Purpose 1 e Purpose 2 foram dores, nódulos, vermelhidão e endurecimento da pele no local das injeções.
Larissa definiu, ainda, como evento adverso grave: óbito, ameaça à própria vida, hospitalização, incapacidade significativa e anomalia congênita. Ela relembrou que 78 casos de eventos adversos graves foram registrados no ImPrEP CAB Brasil.