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Quem abordou os procedimentos de injeção do lenacapavir foi Cícero Raphael, enfermeiro de pesquisa clínica do INI/Fiocruz. Ele destacou que a injeção será subcutânea, com a agulha devendo ser cuidadosamente introduzida na hipoderme, um tecido que apresenta menor vascularização e uma absorção mais lenta e constante do medicamento.

Segundo Cícero, entre os materiais necessários para a aplicação do lenacapavir estão algodão, álcool 70%, seringas de 3 mm e agulhas de 0,7 mm x 13 mm. A injeção poderá ser dada na região abdominal, na nádega, na coxa ou no braço do participante, com a indicação de utilização de compressa fria após o término do procedimento. Dor no local da injeção e nódulos são as reações mais esperadas.

Também ficou sob a responsabilidade da coordenadora operacional do estudo, Roberta Trefiglio, destacar os aspectos regulatórios do ImPrEP LEN Brasil. Ela lembrou que o protocolo está em análise pelo Comitê de Ética em Pesquisa do INI/Fiocruz. Uma vez aprovado, será encaminhado aos comitês de cada centro para a devida revisão e aprovação local. 

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Entre os aspectos regulatórios, a necessidade de cumprir todas as obrigações acordadas com a Gilead, fabricante do lenacapavir, como classificação e definição de erro de medicação, uso abusivo, uso indevido e superdosagem do medicamento.

 

Em seguida, ressaltou que caso haja alguma queixa em relação ao produto ou a dispositivos, a equipe do centro deverá anotar todas as informações do produto, como lote e prazo de validade, documentar com foto e armazená-lo em quarentena antes de ser enviado para análise do fabricante. Haverá formulários específicos para registro desse tipo de situação.

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