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Dando prosseguimento ao encontro, foi a vez de Carolina Coutinho, pesquisadora do INI/Fiocruz, apresentar as considerações metodológicas do ImPrEP LEN Brasil. Iniciou citando os estudos Purpose 1 e Purpose 2, que testaram a eficácia e a segurança do LEN por meio de ensaios clínicos robustos e encontraram alta eficácia e perfil de segurança favorável. 

 

Para que o estudo do LEN no Brasil também alcance bons resultados, Carolina acredita ser essencial responder às seguintes perguntas: quais as principais barreiras para a implementação do lenacapavir no SUS? E os principais facilitadores?

Prosseguiu destacando o desenho do estudo, que utilizará o quadro teórico EPIS (Exploração, Preparação, Implementação e Sustentação), fazendo questão de ressaltar o contexto em que ele será realizado, sendo o SUS o maior sistema de saúde pública do mundo. 

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Carolina finalizou a apresentação comentando sobre as estratégias de engajamento, que serão baseadas em ações comunitárias que reproduzam a vida real, sem incentivos, visando a encorajar as pessoas mais vulnerabilizadas a comparecerem às unidades de saúde para buscarem cuidados de saúde de forma geral, não diretamente para participar do estudo. 

 

Lá, haverá profissionais que farão uma triagem para saber quem chegou às unidades por conta das ações comunitárias ou quem foi por vontade ou necessidade própria. A pesquisadora lembrou que, apesar de todos os esforços já empreendidos nos projetos anteriores, não foi possível alcançar da forma desejada as populações mais vulneráveis, em especial pretos e pardos e pessoas com baixa escolaridade. 

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